sábado, 25 de junho de 2011

Prometi uma coisa a mim mesma:

Vou tentar com todas as minhas forças, viver tudo que quero e acho que deva ser vivido. Aqui e agora. Toda e qualquer história ou passagem rápida de cena que possa me trazer algo bom ou legal. Por que se tem uma coisa de que eu tenho certeza, é de as vezes as pessoas passam e vão embora, assim como fazem as oportunidades. E eu REALMENTE não to disposta a ter 80 anos e me arrepender de não ter feito algo que queria ao menos saber o gosto que teria. De não ter tido coragem de gritar, ou de atravessar a rua. De não ter atendido o telefone. De não ter tomado coragem na hora que devia.
Sempre penso em como foi, e em como poderia ter sido. Mas isso não dói. O que dói mesmo é quando eu penso no que não fiz, e como poderia ter sido. E que não fiz por medo. Medo de quê?
 Acho, na verdade, que é uma insegurança, e como não estamos seguros do que vem a seguir nem sequer damos o primeiro passo. Acho triste, muito triste. Sempre deixamos de fazer algo por causa disso.
Estou me tornando boa até, em fugir disso. Em não deixar passar. Posso dizer que a sensação que vem depois, aquela de dever comprido, é muito boa.
Portanto acho que todos deveriam se empenhar mais no que podemos fazer de melhor por nossas vidas. É batido e clichê, mas preciso dizer, que prefiro me arrepender do que fiz do que me arrepender de algo que deixei de fazer.

terça-feira, 21 de junho de 2011

postagem número 100


E vou começar o post de forma bem aleatória, dizendo que eu amo francês






Sei lá o que mais vou dizer.
Quer saber? Poe play no vídeo e aproveite. É lindo.
Ah posso dizer algo inutil. Sabe aquelas brincadeiras que geralmente nossos pais fazem com a gente, usando a cara ou sei lá, geralmente as mãos (Olha filho, o pai consegue tirar o dedo.), então.. Olhem esse. É o mais fofo que eu já vi e ainda sendo feito pela linda da Elle.


 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Se alguém me perguntasse:

- Por que tu me ama?


Eu não responderia. Mágico pra mim é algo que não te disseram como funciona. Não vejo graça em tirar a graça do que é mágico. Se eu te disser o que faz eu te amar vai perder a mágica até pra mim.
Normalmente não consigo não responder as perguntas, então eu seria sincera e diria "te amo por que te amo", sem mais delongas (o que talvez passasse a impressão de não amar de verdade ou de não ter jeito com as palavras, tão pouco sensibilidade.) ou passaria o meu blog resumindo o por que de não dizer.
Não vou querer dizer que te amo pelo teu sorriso, teu jeito, tanto com os outros como comigo. Que te amo pelo teu cheiro, pela sensação que tu me passa. Pelo jeito que fico quando penso em ti. Deu pra entender? Pode parecer bonito, mas fica, pra mim, um ar tipo "Me ama só por isso?", ou tu vai acabar não dizendo algo que a pessoa esperava, ou tu vai esquecer algo. Tu sabe por que ama a pessoa. E já ta bom.
Claro que eu vou dizer (alias sempre digo) o que gosto em ti. Mas quando me perguntam eu me atrapalho. E se eu parar pra pensar em TUDO que gosto em ti, vou desvendar teu mistério, e tirar a mágica, a tua mágica.







Vocês não precisam necessariamente me entender. Só pensem no quão sem graça fica a mágica quando se sabe o segredo.









MAGIC!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tentando simplificar

há um tempo atrás escrevi um texto sobre as paredes invisíveis que crescemos conformados com, e que caem com o tempo ( ou não.). Mas achei que talvez não desse pra entender exatamente o que eu queria dizer, portanto resolvi fazer um "desenho", que vou levar como apoio pra explicar como encaro.
olha que lindo.

Na minha visão, a nossa vida, como conhecemos, envolvendo a sociedade e todas essas coisas, está cheia de casualidades e situações que, assim como está no desenho, podem ser de qualquer jeito. Por isso os vários tamanhos e cores. E as listras brancas são as relações entre elas, sejam relações reais ou relações da nossa cabeça.
Ok, vamos por partes. As relações reais seriam mais ou menos assim. Digamos que a bola roxa seja tua situação ruim com teu padrasto e a amarela  seja uma briga não cicatrizada com teu avô. Esse risco entre eles pode ter sido algo que foi feito entre essas situações que tenham ligado uma na outra, criando a ponte. Como uma provocação de uma das partes que tenha gerado toda essa coisa tensa na familia.
E as relações da tua cabeça seria o teu, exclusivamente teu, modo de ver as coisas. E são mais desse segundo tipo de relação que se tratam os meus pensamentos. No primeiro desenho não estão as paredes invisíveis, mas vou pô-las:

Nessas paredes impostas culturalmente à nós, o que acontece é o seguinte - Pegamos um pequeno trecho de conexão entre as bolinhas e chamamos de alguma coisa. Porém esse trecho de conexão deve conter pré-requisitos para a vaga de alguma coisa na vida de alguém. Simplificando: Essa área circulada de verde é a relação entre a bolinha roxa e a cinza. Socialmente elas ririam juntas, brincariam e contariam segredos. Elas se adoram. Portanto? Amizade. 
Quem te disse o que é amizade foram todas as outras pessoas com as quais tu conviveu até hoje. Que também cresceram do mesmo jeito.
E aí é que está a parede invisível. Que também podemos chamar de rótulos.
Culturalmente falando, a bolinha roxa, caso fosse casada ou tivesse algo a mais com a bolinha cinza, deveria gostar dela e somente dela. Mas tentem olhar de cima como eu tento fazer, e me digam.. Por que? Nada impede a bolinha roxa de gostar da bola verde TAMBÉM. Mas isso a nossa cultura desconhece, e daí tendemos a rotular de novo - "puta" "não gosta dele" e por aí vai. (Vamos deixar bem claro que não, não estou apaixonada por duas pessoas.)  Vamos concordar que assim, vendo de cima, não há nada que a impeça de gostar das duas bolinhas, não é?
Para provar que amizade, namoro, vizinho, tia do mercadinho e afins são só rótulos que contém pré-requisitos, podemos usar os homens na sua grande massa e compararmos com os de outros lugares. Culturalmente, a amizade entre homens, aqui, envolve no máximo um tapinha nas costas - vale lembrar que essas paredes nos ajudam, inicialmente, a separar as coisas e nos acharmos na vida- enquanto na Índia os homens andam abraçados ou de mãos dadas, e continuam sendo amigos. 
Essas paredes nos dão alguns preconceitos embutidos em nós de fábrica, como estranhar amigos que se beijam.(não pensem em sexos, pensem em pessoas) Mas seguindo o mesmo pensamento da bolinha que gosta de duas ao mesmo tempo, quando olhamos de cima, nada obriga uma amizade a não ser amizade por envolver beijos e um romance a não ser romance por não envolver o mesmo. Obviamente se retirarmos TODAS as paredes invisíveis o mundo vai ficar louco. Creio que muita gente nem conseguiria admitir essas tais paredes, quem dirá ter capacidade de sobreviver sem elas. Por que criamos elas, inconscientemente, mas criamos, então precisamos delas.
Sempre reviso o que eu ponho dentro de paredes e o que não ponho. É realmente esquisito tentar ver as coisas sem rótulos, e tenho que admitir que eles são extremamente importantes ainda. O ser humano pode ser radical e imbecil. Se todos aceitarmos que teoricamente nada impede que colegas de trabalho façam sexo casual um com o outro durante o trabalho, nem que tu agarre o outro se ele não quiser, tendo em vista que esses pré-requisitos como "não estupre ninguém" (na teoria) são fúteis, e se a parede que diz "não se deve fazer sexo com o colega de trabalho durante o expediente" for quebrada, seria um alto índice de estupros e coisas esquisitas nos escritórios. Agora imagina se isso acontecesse em todas as áreas, em todas as idades e em todos os tipos de relações. Seria botar fogo no mundo como o conhecemos.
Mas nada nos impede de ir quebrando certas paredes na nossa vida, por que talvez nos ajude em certos casos. Bem, era isso.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pic

Eaí vai um recado pras cocota.



O que a bosta do teu namorado de bonde faz é isso, amiga.














Gente de verdade faz isso:


 





ficou a dica.

frase

Antigamente eu entrava nas agropecuárias para soltar os canários. Mas eu parei. Era uma idéia muito avançada para a época.


- Maude;  Ensina-me a viver.

domingo, 5 de junho de 2011

Tumblr

O coitado do blogspot tá sendo cruelmente massacrado pelo Tumblr. Que para a infelicidade dos veteranos de lá, virou moda.
A explicação que achei pro fato de virar moda é que a maioria das pessoas não gosta de escrever, muito menos de ler. O Tumblr é fácil, engraçado prático e não exige assunto ou criatividade.
Parece que desmereci o tumblr, mas não é isso. Até por que dá pra ver perfeitamente quem tem cérebro e quem não tem, só pelo Tumblr.
Eu realmente me interesso bem mais pelo Tumblr das pessoas que pelo Blog. Nem todo mundo escreve coisas interessantes ou engraçadas, ou que nos prendem. No Tumblr pelo menos dá pra rir.
Mas o que eu gosto no meu velho amigo Blogspot é que aqui está o que realmente a pessoa sente, descrito com suas próprias palavras, e não somente o que temos em comum com outras pessoas. Então é uma ótima forma de ver quem a pessoa é. Não só do que ela gosta.
Não quero um Tumblr. Me divirto lendo o dos outros. Sei que a moda vai passar e aí veremos quem é veterano e quem não é.

sábado, 4 de junho de 2011

tudo coisa da nossa cabeça.

Eu me confundo quando vejo gaiolas onde as coisas são separadas e descritas, e consequentemente somos influenciados a acreditar nelas. Mesmo que quem tenha escrito aquilo seja alguém tão confuso quanto eu.
Quando alguém diz "amor é:", "ciúmes é:" ou "sentir falta é:", eu, por procurar uma resposta pra isso também, acabo pegando como verdade. Caso ela me agrade, claro.
Mas e se ela não me agradar? Ou se eu não me encontrar ali? Bem... É aí que vemos que essas verdades são verdades unicamente pessoais, e que mesmo pessoais, ainda têm seu lado não real.
Por exemplo: Tu pode dizer que sentir falta de alguém é correr atrás, caso contrário não é sentir falta, e aceitar isso como verdade pra ti. Mesmo que muitas outras aceitem como verdade delas também, ainda hão de ter pessoas que não tem isso como verdade. Afinal de contas, posso ficar calada e ainda sentir falta, não? Posso sentir falta e preferir não me intrometer onde fui expulsa, ou preferir não fazer drama pros 4 lados.
Então.. Isso me confunde. As vezes faz com que eu me sinta fora do normal ou fazendo algo errado. Todo mundo tem seu lado influenciavel. Mal importa se tento deixar meu lado racional falar mais alto.
Só acho um pouco injusto quando o silêncio é interpretado de forma errada. Nem todos estão dispostos a gritar.
Maaaaaas, quando tu fica quieta ao invés de falar, das duas uma: Ou alguma das partes dessa história nota algo errado e fala o que deveria ser dito por nós mesmos, ou tudo o que precisa ser dito é vagarosamente engolido, até aceitarmos a morte daquilo. Que foi ilusão, ou não era tudo aquilo.