sábado, 25 de junho de 2011

Prometi uma coisa a mim mesma:

Vou tentar com todas as minhas forças, viver tudo que quero e acho que deva ser vivido. Aqui e agora. Toda e qualquer história ou passagem rápida de cena que possa me trazer algo bom ou legal. Por que se tem uma coisa de que eu tenho certeza, é de as vezes as pessoas passam e vão embora, assim como fazem as oportunidades. E eu REALMENTE não to disposta a ter 80 anos e me arrepender de não ter feito algo que queria ao menos saber o gosto que teria. De não ter tido coragem de gritar, ou de atravessar a rua. De não ter atendido o telefone. De não ter tomado coragem na hora que devia.
Sempre penso em como foi, e em como poderia ter sido. Mas isso não dói. O que dói mesmo é quando eu penso no que não fiz, e como poderia ter sido. E que não fiz por medo. Medo de quê?
 Acho, na verdade, que é uma insegurança, e como não estamos seguros do que vem a seguir nem sequer damos o primeiro passo. Acho triste, muito triste. Sempre deixamos de fazer algo por causa disso.
Estou me tornando boa até, em fugir disso. Em não deixar passar. Posso dizer que a sensação que vem depois, aquela de dever comprido, é muito boa.
Portanto acho que todos deveriam se empenhar mais no que podemos fazer de melhor por nossas vidas. É batido e clichê, mas preciso dizer, que prefiro me arrepender do que fiz do que me arrepender de algo que deixei de fazer.